O IPCO é uma dissidência da TFP (Tradição Família e Propriedade), uma organização católica ultraconservadora que foi fundada em 1960 pelo jornalista Oliveira (1908-1995).
A TFP teve seu auge nos anos 70-80, quando seus integrantes saiam às ruas para alertar a população sobre os perigos do comunismo e dos maus costumes. TFP e IPCO cultuam a Nossa Senhora, mas são organizações misóginas — não aceitam mulheres em seus quadros.
Como nos velhos tempos da TFP, os IPCOs estão fazendo pregação nas ruas de algumas cidades. Em seu site, o instituto diz estar percorrendo o Brasil em "campanha ordeira e pacífica" em oposição à agenda do movimento homossexual e contra as leis em tramitação da homofobia e do aborto.
Em Curitiba, eles ficaram surpresos ao se verem cercados por homens e mulheres que o acusavam de falsos moralistas e de “bichas” enrustidas. Eles se “defenderam” com sinal da cruz e ave-marias. Os rapazes chamaram de “agressores” os manifestantes pró-gay, e estes gritaram que eles são "assassinos" e “fascistas”.
No site do instituto, há também um vídeo do episódio em Curitiba que dá destaque a alguns manifestantes pedindo que os IPCOs fossem atropelados. Afirma que eles foram "provocados e atacados de maneira vil" pelos ativistas gays.
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