23 de agosto de 2011

Maior Pregadora pentecostal do Brasil abre Igreja Gay

A famosa pregadora Lana Holder ( à direita da foto), bastante conhecida no meio evangélico pentecostal por seu 'tristemunho de libertação da homossexualidade' , e, também, por seu fervor enquanto pregava  chegou a  casar-se e ter um filho. Agora, ela sofre uma mudança radical em sua vida: Assume que nunca houve tal libertação e que  servirá ao seu Deus sem máscaras na Comunidade Jesus Cidade de Refúgio,  igreja adepta da teologia inclusiva na qual são aceitos gays assumidos em seu seio, fundada e dirigida pela Pastora Lanna e sua Esposa, a Pastora e Cantora Rosania Rocha (à esquerda).

Em 2002, Lanna Holder se envolveu com a pastora Rosânia na Assembléia de Deus de Boston, Massachussets, USA, igreja dirigida pelo Pr.Ouriel de Jesus, pai da cantora gospel Elaine de Jesus. O escândalo abalou sua carreira ministerial. Desde, então, Lana vinha demonstrando uma mudança paulatina em seus conceitos impostos pela igreja, principalmente no que diz respeito a origem da homossexualidade, que segundo ela, as alegações de que homossexualidade é possessão demoníaca não passam de invencionice, uma vez que não há citações na bíblia a esse respeito (da possessão).

As igrejas inclusivas estão crescendo no Brasil, após a Igreja Cristã Contemporânea e Cristã Metropolitana, a Cidade de Refúgio promete pois sua fundadora é/foi uma figura marcante no meio pentecostal, para o ódio dos assembleianos tradicionais. E põe ódio nisso! Os evangélicos tradicionais estão detonando a pregadora na internet com palavrões, palavras de maldição e tudo quanto um perfeito filho de Deus normalmente costuma dizer com quem não concorda ou não anda de acordo com seus santos princípios (Preciso explicar porque inojo tanto o fanatismo desse povo?).

A verdade é que a cada dia a mentira do 'ex-gay', alimentada pela igreja evangélica vai caindo por terra. A preocupação deles é que uma vez que 'uma verdade' de sua doutrina é posta como mentira, todo o conteúdo sacro-santo da biblinha deles fica ameaçado de descrédito.


Cidade de Refúgio

Lanna no Youtube




2 de agosto de 2011

O Bullying bateu a minha porta

Ultimamente temos visto uma série de casos de violência nas escolas por meio de telejornais, sites jornalísticos etc. O que nunca pensamos é que esse problema tão cedo pode bater a nossa porta! O bullying, no entanto, não é privilégio de poucos, e na segunda-feira, dia 27 de Junho tive que encarar tal incidente. 

Era uma manhã de segunda comum: um pouco de preguiça, pouco estímulo para o primeiro dia letivo da semana, etc. De repente, nos corredores do colégio onde trabalho atualmente, o Educandário Dix-septiense, localizado na cidade de Governador DixSept Rosado, fui surpreendido por frases de cunho homofóbico! Ao perceber que se tratava de um aluno (porém, não meu!), ignorei , fingi que não ouvi! Mas a cena se repetiu uma segunda e terceira vez. Daí, surtei, exigi respeito, uma vez que eu sequer dirigi palavra alguma a esse adolescente. Disse a ele que vergonhoso é ser um marginal e escravo das drogas! Eu, porém, era (sou)um jovem trabalhador! Revoltado com minhas palavras que feriam bem no âmago a realidade daquele jovem, ele partiu para mim com duas pedras semelhantes a paralelepípedos, ameaçando-me. Então, falei que uma vez que me agredisse eu revidaria, não ficaria por isso...Felizmente, a vice-diretora aparece e o afasta de mim, pondo-o para fora do colégio. 

O jovem inconformado me faz ameaças. Ele, então, convoca uma comitiva de trombadinhas que me espreitavam e esperavam na porta do colégio. Precisei sair protegido pela polícia! É isso mesmo, foi necessária a intervenção da polícia militar! Tenho ainda a má sorte de ser vizinho do então agressor. Seus pais ao serem procurados pela polícia se esconderam. E sua mãe (coruja) simplesmente apoiou a atitude do filho alegando que ele é que era a vítima na história e eu, o agressor.

Aquilo para mim foi devastador. Sentia-me impotente diante de tanta impunidade e brechas na nossa lei para vadiagem e criminalidade. Eu, um educador, me sentindo oprimido por um grupo de pessoas que vivem uma vida desregrada, sem temor a qualquer lei, pois parecem saber que nada pode detê-los, pois ‘montam-se’ sobre o pretexto de que são menores de idade, e, portanto nada lhes acontecerá. Daí, eu pergunto: E quanto a nós educadores? E quanto aos alunos de bem? O que nos resta? O que nos dá garantia de segurança numa hora dessas? A escola não me ofereceu isso, pois o ocorrido foi exatamente dentro de seus muros! A polícia inutilizada pela greve, pois, eu sequer pude fazer um BO (Por enquanto!), pois não havia escrivão na cidade. A família do delinquente o apoia! E o cidadão de bem se enclausura! Onde vamos parar?

Para não cometer injustiça, quero neste episódio agradecer a direção do colégio e demais colegas que me trataram nessa hora como um amigo ou irmão. Sou testemunha de que o corpo docente e administrativo do colégio não comunga com safadeza nem com essa marginalidade que cresce naquele ambiente, o problema é que tudo está passando dos limites e as autoridades competentes estão lentas em seus efeitos! Agradeço também aos dois policiais que me protegeram até a chegada em meu lar!

Será necessário que o sangue de alguém seja derramado para que alguma providência seja tomada? Será necessário um mártir? Queridos, eu é que não quero ser o tal!Fica aqui o meu pedido de justiça por mim, pelos meus colegas e pelos meus alunos a quem já aprendi a amar: Queremos segurança! Queremos a garantia de nossa integridade física para que possamos realizar um bom trabalho em conjunto naquela escola e assim nossa cidade possa ter uma juventude bem mais educada!